Com toda a certeza que este artigo que pesquisei para si lhe vai interessar, pois é simplesmente maravilhoso...
Pode então ler-se em
" Os visitantes do Parque Natural do Douro Internacional têm à sua disposição mais um percurso pedestre, intitulado “trilho interpretativo da Faia d'Água Alta”. Trata-se de uma vereda pedonal, com cerca de 800 m de extensão, que serve de acesso a um extraordinário monumento natural: uma escarpa granítica onde, durante os meses mais chuvosos do ano, se pode observar uma das maiores quedas de água de Portugal Continental que dá o nome ao percurso.
Entre os vários atractivos do trilho, que seguramente deslumbrarão quem o percorrer, conta-se a paisagem montanhosa das arribas, com densos bosques de zimbro e azinheira, bem como a galeria ribeirinha composta por freixos. Em termos de fauna, o destaque vai para as aves rupícolas (i. e. que vivem em zonas rochosas), como o Grifo (Gyps fulvus), o Britango ou Abutre do Egipto (Neophron percnopterus) - símbolo do Parque - e a Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris). Nas encostas são também visíveis diversos aspectos da presença humana, principalmente ligados à agricultura, tais como olivais em socalcos, muros, casebres e moinhos.
Foto: cascata da Faia d'Água Alta.
Graças à presença de vários pequenos miradouros, pode-se contemplar, de perto e de diversas perspectivas, a cascata da Faia d’Água Alta (com 60 m de altura). A jusante desta, uma ponte, com 50 m de comprimento, possibilita o acesso ao local de onde se pode observar, com maior espectacularidade, esta queda de água.
Recomenda-se a visita ao trilho da Faia d'Água Alta entre os meses de Novembro e Abril, dado que a cascata apenas se encontra activa nesse período, atingindo o seu máximo quando a ribeira de Lamoso apresenta um regime torrencial, após episódios de chuva intensa. Todavia, nos restantes meses do ano, a escarpa vertical, a paisagem monumental e a presença de espécies raras da fauna e flora são também atractivos que merecem uma visita.
Presentemente, o acesso ao trilho pedonal faz-se através de um caminho de terra com cerca de 1,5 km, desde a aldeia de Lamoso, que pode ser percorrido a pé ou em viatura TT, estando prevista para breve a beneficiação desse acesso.
Bons passeios! "
No dia vinte e um de Novembro, um grupo de amigos realizou nas Casas Retiro de Urrós a primeira matança tradicional do porco.
O grande entusiasta da ideia foi o Luís e sabíamos que ficávamos bem entregues, pois o Luís, sabe todos os passos do ritual desde matar o porco, desfase - lo, enchidos, cura dos presuntos, passando pela escolha da lenha para fazer os grelhados: carvalho ... mantém - se em brasa muito tempo e dá um sabor incomparável à carne.
Não esqueceu a castanhada! Esta tradição realiza-se no serão de véspera da matança na casa do anfitrião: bilhós ( castanha já sem casca, assadas no assador de lume),figos secos, nozes, fritas, queijos, marmelada, doces, bolos... licores, aguardente, vinho Favaios, vinho do Porto...
Meses antes compramos a porca à tia Ana Barrias e esta continuou a tratar dela com todos os cuidados por forma a termos uma carne de altíssima qualidade.
No dia 21 pelas 8 horas tomamos o tradicional pequeno almoço que é constituído basicamente pelas mesmas delícias da castanhada sendo que existe um reforço dos figos e da água ardente não vá o frio tomar conta da gente!
Os figos, a água ardente nas duas garrafas de vidro, próprias e tradicionais para esta bebida os salpicões à esquerda o favaios à direita ...
Quentinhos do copito de “ auga ardente “ e leves que nem uma pena aí vamos nós domar a fera… sim porque a porca Luísa já tem 70 kg e o Manuel o mais forte de nós só chegará para o almoço!
Afinal foi fácil os homens eram muitos e musculados!
Os grunhidos da porca ouviam – se por toda a aldeia, confesso que em criança e durante muito tempo achava este acto de matar muito selvagem e nunca assistia à matança propriamente dita.
Ainda foi preciso muita perícia e força ...
Cá vai a imagem chocante … Afinal o sangue também é significa vida!
Momentos de tensão ... muito intensos... visível nos rostos ...
Ninguém consegui matar a porca… Nem mesmo o Luís … Só o tio Belmiro ( direita) o marido da tia Ana Barrias , salvou a situação. Na foto mostra - se triunfante e com tada a razão.
Em breve será publicado um novo post sobre a matança do porco!
Fique na companhia dos Lenga Lenga de Sendim com a música tradicional mirandesa " Pingacho " . Divirta-se!
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